Na caminhada, diversas propostas vão aparecendo e podem nos levar a caminhos que nem tínhamos imaginado.
As escolhas devem ser bem pensadas, pois um passo errado pode manchar toda uma trajetória e para voltar ao ponto anterior do curso da vida, tempo e esforço são empenhados.
Para mim, a base de qualquer escolha deve ter os seguintes pontos: oração e consulta a Deus. Normalmente as pessoas perguntam como Deus responde e eu digo que a gente reconhece a resposta de Deus quando a gente sente paz no coração. Não dá pra dizer que Deus concorda com o coração angustiado.
Outro aspecto importante é a parceria com o cônjuge, se casado, pois o trabalho escolar por exemplo “rouba” tempo da família e isso precisa ser acordado, consentido e apoiado, visto que o recurso financeiro é trazido para o lar para o uso e benefício de todos!
Nunca entrei em nenhuma instituição para trabalhar que meu marido não entrasse comigo. Nem os cursos de pós-graduação que fiz foram em desacordo com ele, ao contrário, ele que sempre me incentivou melhorar.
Na ausência do cônjuge e morando com um filho, ou parente, converse com essa pessoa, pois se vive na coletividade, sua ausência impacta a vida do outro. É importante estabelecer combinados e dialogar com o seu parente sobre a nova empreitada.
Feitos esses dois passos, observam-se localidade, clientela, horário e demais aspectos estruturais. Uma decisão de saída de um lugar e entrada em outro deve ser pensada com todo carinho e devemos evitar respostas imediatas sem a devida análise.
Mudar requer coragem, sair da “zona de conforto” e estar disposto a imprimir mais esforço para alcançar alguma vantagem. É necessário avaliar o trânsito se reside numa grande cidade, o tempo de deslocamento e considerar o tempo necessário para cuidar da saúde que é um bem inestimável.
Em algumas propostas a conta não fecha, pois algum aspecto fica em desvantagem e pode acarretar desdobramento doloroso. A mudança deve ser bem pensada e organizada a atender com alegria o lugar de chegada e a sua família. Passamos muitas horas no prédio escolar e a transferência deve ser objeto de melhora, bem como devemos conservar ainda alegria ao voltar para a casa.
Gestor, ore, escute seu “eu interior”, reflita e quando se sentir seguro responda. Boa caminhada e excelentes decisões!