Uma história que me marcou muito foi assim que cheguei numa escola pública municipal do Rio de Janeiro
situada na Zona Oeste, para lecionar ensino religioso protestante e conversando com a colega professora do ensino religioso católico fomos abordadas por uma aluna de aproximadamente uns 8 ou 9 anos dizendo:
- “Ué, vocês estão conversando? Vocês são amigas? Como pode se a religião é diferente?”
- Respondi que sim, somos amigas pois Deus é um só!
Naquele momento, observei que por mais que tivesse uma aula bem elaborada, recursos pedagógicos e eloquência no discurso, o exemplo, a minha conduta na instituição estava sendo observada e falaria por si só. Outra percepção que tive é que o preconceito vem de casa, não nasce com a criança, mas se repassa nas relações interpessoais e isso precisava ser quebrado.